segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

JOGADOR TIMBAUBENSE JÁ ESTÁ NA COREIA DO SUL


Marcinho foi para o Dragons, da Coreia.
O meia Marcinho definiu a sua situação. Ele assinou a sua saída do Joinville e foi para o Chunnan Dragons, da Coreia do Sul. O jogador, de 27 anos ass...inou por dois anos com o clube coreano e viajou para o Oriente onde o mesmo já chegou.
Quando Marcinho foi apresentado, já havia o interesse do Dragons, porém ele optou por Joinville. De lá pra cá, representantes do novo time estiveram por duas vezes na Arena para levar o jogador, porém, ele machucou e cumpriu o contrato com o JEC.
A procura pelo jogador aconteceu novamente. O Joinville, que tem 20% dos direitos econômicos do atleta, pediu o valor correspondente à porcentagem. O Dragons aceitou e depositou a grana.
"Eu fiquei meio assim de ir. Tenho uma filha pequena que vai pra aula agora, mas como eles vieram duas vezes pra me levar e tenho 27 anos, decidi por aceitar a proposta, pois o lado financeiro também conta", comentou Marcinho.
Postado por Juliano Schmidt
Editor PJ

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

FALECEU DR. LUCIANO NÓBREGA, UM SERIDOENSE FIBRA LONGA

Faleceu na tarde de hoje o Dr. Luciano Alves da Nóbrega, Caicoense, figura simpática na Sociedade Potiguar.  Dr. Luciano Nóbrega foi um dos primeiros vereadores da gleba Caicoense depois da Redemocratização do País, no finalzinho da década de 40, tornando-se entre seus colegas um líder fervoroso em prol das causas de sua terra Caicó.  Engenheiro recém formado realizou um belíssimo trabalho de cunho artístico e arquitetônico do Caicó de Outrora, onde por seus levamentos mapeou todas as Ruas e Avenidas da cidade,casa por casa e terreno por terreno, trabalho este que ele sempre fazia questão em dizer “ainda vou publicar”. Foi Secretário Estadual de Educação no Governo do também conterrâneo Seridoense Dinarte Mariz.  Luciano Nóbrega foi também Procurador de Justiça do Estado, aposentado da PGE tornou-se voluntariamente um homem dedicado as letras e a cultura, tornando-se membro efetivo de várias agremiações culturais do RN, é importante lembrar a sua magestosa participação no Instituto Histórico e Geográfico, no Instituto Norteriograndense de Genealogia e na Academia de Letras Jurídicas.  Católico fervoroso, um grande intelectual e acima de tudo uma figura muito querida no seio da nossa cultura Norteriogrande.  Mesmo residindo em Natal era um Caicoense amoroso a sua terra, como também um exímio Devoto de Santana de Caicó.  Agropecuarista Caicoense era Fazendeiro da propriedade rural Saco do Martins neste município.   “O RN,o Seridó e em especial o Caicó perde mais um grande filho e os Céus ganha um grande Homem, na ilustre figura do nobre "Dr. LUCIANO NÓBREGA"

AOS FAMILIARES DO DILETO CONFRADE DR. LUCIANO OS MEUS SENTIMENTOS!

TIMBA FOLIA VEM AÍ...!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

JOÃO MAIA: Encontro de políticos durante jantar na sua casa em Brasília


Na noite desta terça-feira, o deputado federal João Maia recebe em sua residência para um jantar o ministro Garibaldi Filho (PMDB), a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o senador José Agripino, além de dezenas de prefeitos, que estão em Brasília, independente do partido a qual é filiado. Na lista, além de prefeitos do PR, tem prefeitos de todos os partidos e regiões do Estado.



Prefeitos presentes:

Ares (Erço), Brejinho (Dra. Ivete), Currais Novos (Vilton Cunha), Marcelino Vieira (Dr. Ferrari), São Gonçalo (Jaime Calado), Upanema ( Luiz Jairo), Caicó (Roberto Germano), Francisco Dantas (Gilson Dias), Jardim de Angicos (Suely de Lima), Serrinha (Fabiano Souza), Parelhas (Francisco), Lagoa de Pedras (Ranieire Amâncio), Santa Cruz (Dra. Fernanda), Baraúna (Isoares Martins), São Jose do Seridó (Jackson Dantas), Carnauba dos Dantas (Dr. Sérgio), Messias Targino (Arthur), Serra Negra do Norte (Urbano), Cruzeta (Nena), Timbauba dos Batistas (Chilon), Florânia (Júnior de Januncio), Santana do Seridó (Dril Gomes), Jaçanã (Esdras Farias), São Joao do Sabugi (Anibal Pereira), Jundiá (José Roberto), além de vereadores, vice-prefeitos e secretários municipais.

http://www.joaomaia.com.br/noticias/745/encontro_de_polaiticos_durante_jantar_na_casa_do_deputado

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Prefeito Chilon Batista anuncia que vai começar o abastecimento d’água em Timbaúba dos Batistas


.




Na noite de ontem (21) o prefeito de Timbaúba dos Batistas, esteve reunido com agricultores daquele município. Em pauta a o abastecimento de água através de carros pipas.

Após o termino da reunião ficou decidido que o abastecimento vai começar imediatamente, e terá seu inicio pelas comunidades mais necessitadas.

“Não recebemos nada, de dados sobre a situação da zona rural do município, o nosso conhecimento veio através das nossas visitas a zona rural, não temos nenhum documento da defesa civil. Mais graças a Deus e como muito trabalho, estamos aos poucos solucionando os problemas encontrado e que não foram poucos.” Disse Chilon Batista.

Na manhã desta terça-feira (22), o prefeito esta visitando o 1º Batalhão de Engenharia e Construção e o escritório da Caern.

“Vamos fazer de tudo para começar o abastecimento através de carros pipas o mais rápido possível.” Afirmou Chilon Batista.

A reunião contou com a equipe do prefeito e representante das associações rurais.

FONTE-http://encantosdoserido.blogspot.com.br/2013/01/prefeito-chilon-batista-anuncia-que-vai.html?spref=fb



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

AMARO CAVALCANTI-O JURISTA DO SERIDÓ

Amaro Cavalcanti Soares de Brito,(Caicó, 15 de agosto de 1849 — Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1922), foi um jurista e político brasileiro.
 Nascido no sítio Logradouro, então pertencente ao município de Caicó, atualmente Jardim de Piranhas, no dia 15 de agosto de 1849.
 Passou em primeiro lugar num concurso de Retórica no Maranhão. Em Baturité, no Ceará, também obteve um primeiro lugar em concurso para a cadeira de Latim. Comissionado para estudar a organização do ensino primário nos Estados Unidos, cumpriu ali sua missão, em 1881 e 1882. Ao mesmo tempo em que se matriculava na Albany Law School, em Nova Iorque, onde recebeu o título de doutor em Direito, defendendo a tese “É a Educação uma Obrigação Legal?”, pela qual conquistou o primeiro lugar na turma. Professor e Diretor em colégios famosos (Liceu de Fortaleza, Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro), foi também advogado, jornalista, parlamentar e diplomata Foi juiz da Corte Internacional de Justiça de Haia, ministro das relações exteriores do Brasil, procurador-geral da república e um dos autores da constituição brasileira de 1891. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal a partir de 11 de maio de 1906, aposentando-se em 31 de dezembro de 1914. Em 12 de janeiro de 1917, foi nomeado prefeito da cidade do Rio de Janeiro quando esta ainda era o Distrito Federal. Governou de 15 de janeiro de 1917 a 15 de novembro de 1918, data em que foi nomeado ministro de Estado da Fazenda pelo então presidente Delfim Moreira.
Foi sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. É o patrono da cadeira nove da Academia Norte-Riograndense de Letras.
Seu nome batiza uma escola estadual no largo do Machado, na cidade do Rio de Janeiro e uma avenida que liga os bairros cariocas do Méier e do Encantado.

PADRE JOÃO MARIA-O SANTO DO SERIDÓ


Nascido na antiga Fazenda Logradouro do Barro, hoje Fazenda Três Riachos, em Jardim de Piranhas no [[Rio Grande do Norte]], foi o filho mais novo de Amaro Cavalcanti e Ana de Barros. Fez curso eclesiástico em um seminário de [[Olinda]] com ajuda de fazendeiros da região. Foi [[ordenado sacerdote]] em [[30 de novembro]] de [[1871]] no [[Ceará]]. Realizou a primeira missa em [[Caicó]] quando tinha apenas 23 anos. Foi vigário de Jardim de Piranhas, Flores, Acari, Papari, e [[Natal (Rio Grande do Norte)

Natal]], assumindo a paróquia de [[Nossa Senhora da Apresentação]], antiga catedral da capital potiguar, em [[1881]].



Foi bastante conhecido por seus trabalhos em prol dos mais necessitados. Em 1878, em Flores, participou do combate à seca e da [[epidemia]] de [[varíola]]. Ajudou na luta contra a varíola, em 1905, em Natal, onde trabalhou pela libertação dos escravos, o que lhe rendeu o apelido de ''Pais dos Negros Forros''. Criou em Natal o Escola São Vicente, para crianças pobres e fundou a imprensa católica, editando o jornal "Oito de Setembro". Batizou, entre milhares de outros natalenses, o historiador [[Luís da Câmara Cascudo]], no dia 9 de maio de 1901.



No dia 16 de outubro de 1905, acabou falecendo, vítima da mesma doença que tanto combateu, a varíola. Sua morte abalou a cidade e, desde então, é considerado como o Santo de Natal. Um busto, em sua homenagem, foi colocado na praça, que hoje recebe seu nome, localizada por trás da antiga catedral. O busto foi esculpido por Hostílo Dantas com pedestal em granito trabalhado por Miguel Micussi. Ainda hoje, fieis costumam fazer promessas, se benzem com água benta e agradecem ao "santo" com pequeno objetos que fazem alusão às graças obtidas.



Em 7 de Agosto de 1979 os restos mortais do Pe. João Maria foram transladados do Cemitério do Alecrim para a Igreja de Nossa Senhora de Loudes, no Alto do Juruá, localizado no bairro de Petrópolis, Zona Leste da capital.



CORONEL JOÃO DAMASCENO- O FAMOSO BODE PRETO DO SERIDÓ

João Damasceno Pereira de Araújo, filho de Antonio Pereira de Araújo, e de Maria José de Medeiros, An...tonio, filho por sua vez de João Damasceno Pereira ( 3º filho do 1º Tomaz de Araújo Pereira) e Maria José de Medeiros, filha do 3º Tomaz de Araújo. Casou-se aos quinze anos de idade, tendo sua esposa na época, apenas treze anos. O casamento foi realizado por sugestão do avô de ambos, o velho Tomaz de Araújo Pereira(3º), que já se achando cego, achou por bem casar a neta Tereza, a quem criava. O Coronel Damasceno morou inicialmente na fazenda Bulhões, no Acari, localizado na bacia do Gargalheiras. Dirigiu a política acariense até 1868, quando a transferiu para o seu sobrinho e afilhado, Coronel Silvino Bezerra de Araújo Galvão, que a exerceu durante toda a sua vida. Segundo Juvenal Lamartine, o coronel Damasceno foi um belo tipo de sertanejo: - alto, forte e notável cavaleiro, era muito respeitado, em todo o Seridó, por suas qualidades de caráter e por sua energia. A estima que gozava entre os seus parentes, e o respeito que soube manter junto ao povo durante sua longa vida, o consagrou como um dos legítimos patriarcas seridoenses. A circunstância de ser neto de Tomaz de Araújo Pereira, primeiro presidente do Rio Grande do Norte, após proclamada a independência do Brasil, irmão do Padre Tomaz Pereira de Araújo, Deputado provincial do Rio Grande do Norte, nos períodos de 1835/37, 1838/39, 1840/41, 1848/49 e 1860/61 e vigário de Acari, durante mais de sessenta anos, concorreu para firmar seu prestigio, que soube manter por uma linha de conduta firme e igual, enquanto viveu. Faleceu em 13.11.1908 Nas Transcrições de fatos relacionados com o coronel Damasceno, observamos uma particularidade interessante na personalidade dele. Em alguns fatos ele age com muita rigidez e vigor como era do seu feitio e em outras ocasiões com muita espiritualidade. Transcrito do livro de Manoel Rodrigues de Melo “Patriarcas e Carreiros João Damasceno era alto, forte, de força agigantada. Fazendeiro, rico, poderoso, dono de muitas terras, possuindo cabroeira numerosa e organizada, era, no seu tempo, uma das maiores influências políticas no município de Caicó. Desse patriarca, morador no Saco do Martins, contam-se coisas fabulosas. Entre outras destacamos a historia do cangaceiro Pereirão. Perseguido, procurado como um cão sem dono, Pereirão valeu-se do cel. Damasceno, pedindo-lhe proteção. Damasceno deu-lhe abrigo nas suas propriedades. Foi não foi Pereirão saía da linha. Terminou sendo despedido. Daí em diante desandou-se em insultos, pilheriando deus e o mundo. Damasceno soube e resolveu prende-lo. E foi pessoalmente. Aproximando-se do bandido disse: Oh! Pereirão! Quando o cangaceiro estendeu-lhe a mão ele atracou. Atracou e segurou. Dentro de dois minutos Pereirão estava no chão, devidamente amarrado. Conduzido ao Saco do Martins, foi, depois, levado à cidade do Caicó por homens de confiança... onde até hoje ainda se espera a sua chegada... Conta-se que informado certa vez de que a policia pretendia farejar a sua casa do Saco do Martins, respondeu peremptório: “Diga ao Alferes que o Saco do Martins só tem uma entrada e não tem por onde sair”. João Damasceno tinha uma fazenda em Currais-Velhos, onde vez por outra fazia estada. Um dia estava deitado, quando chega um comboeiro. – “Coronel, me dê um pedacinho de fumo que venho aqui com um dente que não agüento”... João Damasceno compreendeu a pilheria... Levantou-se e disse: - perai... Entrou, pegou um torquez e disse: “mostre o dente”... O cabra amedrontado, sem dor no dente, abriu a boca e mostrou um dente qualquer. O Coronel, fazendo finca-pé, arrancou o dente são. Depois, entrou, cortou o pedaço de fomo e entregou-lhe dizendo: - “pegue cabra, o pedaço de fumo pra você não andar aqui com mentira”... O “matuto desconfiado com a brincadeira escafedeu-se na caatinga”. Inácio da Catingueira veio-o do Brejo, com idade de 20 anos, trazido pelo cavalariano Francisco Pedro de Queiroz, para o Seridó. Tornando-se muito conhecido pela sua inteligência e presença de espírito. Gracejador, pilhérico, em tudo punha a sua verve de negro benquisto e estimado. Catingueira nunca tinha ido à casa do sisudão do Saco do Martins. Passando certa vez por lá, arranchou-se, armando a sua grande rede de varanda no alpendre, tendo ao lado a amasia e a viola. Damasceno chegou e encontrou o negro feito gente no seu alpendre. Catingueira desmanchou-se em agrados e elogios. Damasceno entrou, agarrou a palmatória grande de miolo de aroeira e bradou: - “bote a mão aqui, negro”! O negro vacilou. Damasceno, fixando-lhes os olhos duros gritou para os cabras. O negro obedeceu. Damasceno deu-lhe uma dúzia de bolos e mandou-o armar a rede na casa do diabo - ... Catingueira desapareceu do Rio Grande do Norte, indo curtir suas magoas no extremo norte do país. SENTE-SE, SEU DOUTOR! Em um júri em Caicó, em que o réu era pessoa protegida por João Damasceno, o promotor, levantando-se para fazer a acusação, sentiu-lhe cair sobre os ombros duas mãos pesadas que só ferro. E quando tentou levantar-se, pela segunda vez, sentiu, como que lhe caírem dezenas de arrobas nos ombros, acompanhado dessas palavras: - Sente-se, seu doutor! Senta-se!... Diante da ameaça tão forte, só teve uma atitude, baixar a cabeça e sentar-se. Transcrição de fatos relacionados com o cel Damasceno do livro de Janúncio Bezerra da Nóbrega “Revivendo o Seridó”. O NEGRO ROCK, PERIGOSO BANDIDO E SALTEADOR DO NORDESTE De tudo existe na face da terra. - Remanescente pelo trabuco e banditismo, ele chegou de fora, do meio do mundo, na povoação de Flores, zona do Seridó, hoje municipio de Florânia, conhecido pelo célebre bandido Rock, que aproveitando-se do atraso do sertão, plantava anarquia, desordens e crimes, por toda a parte... Desta feita, obrigara as moças de família de Flores a dançarem nuas num baile. Naqueles tempos, que já vão tão distantes não havia policiamento nas cidades e vilas, muito menos nas residências dos fazendeiros, que distavam léguas umas das outras, ficando assim abandonadas dos plenos favores da justiça. – O negro Rock deixa flores depois de procedimentos inqualificáveis e assombrosos, que ecoavam por toda parte! Com alguns dias, paira na propriedade Laginhas, em casa do senhor Chico do Rego. Depois de amedrontar o proprietário, intima-lhe a dar oito contos de réis ou a vida... – O proprietário, disfarçando, arma-lhe uma rede e convida-lhe em seguida aceitar almoço, descansar! – Põe as armas debaixo da rede. – Antes, porem, por detrás da casa, o salteado expede portador ao coronel Damasceno, no sitio Saco do Martins, pedindo socorre-lo do ataque que esta sofrendo. O coronel que esta acompanhado do seu cunhado José Lopes, corre em socorro, tendo o cuidado de conduzir uma peça de cordas. Segundo planejara, em amarra-lo! Chegaram em casa do assaltado, sutilmente, e verificaram que estavam almoçando. – Dentro de um segundo pulam a porta de baixo, e já encontram o negro acrobata no campo da luta! – Trava-se então renhida peleja entre os três, corpo a corpo! – A vantagem fica do lado do coronel Damasceno e Zé Lopes, que o imobilizaram e gritam para Chico do Rego, pedindo as cordas amarradas na correia da sela! – Este diante do espetáculo nunca visto, se encontra imóvel, tremendo demasiadamente atacado dos nervos, cheio de um medo pavoroso... – Zé Lopes, cansado da luta, mas, com o joelho na boca do estômago do bandido, diz para Damasceno, que podia apanhar as cordas! – Foi algemado o cangaceiro! – Não teve tempo de usar as suas armas na luta, constantes de punhais e clavinote de pedra. Fora preso, algemado, bem mobilizado... - Era mais uma fera nefasta que desaparecia no sertão nordestino. Depois teve o destino que merecia o malfeitor! Num juazeiro, ao lado da grota do maracujá, jazia um lugar pitoresco e esquisito, uma caveira e uma ossada humana... Seria a decisão e destino que merecia do tribunal humano e divino. Se ficasse vivo, mataria de emboscada muitas vidas úteis, alem de depredações bárbaras inenarráveis de um bandido tarado, acostumado a toda espécie de crimes. Para os curiosos sertanejos, corria a lenda que o bandido negro Rock, tinha sido enviado para Amazonas... Do Saco do Martins a Caicó distam cinco boas léguas. – Muitos dizem que o criminoso escoltado pela força pública da cidade escapulira do meio do caminho. Assim como a sociedade se sente aliviada quando tiramos do pasto uma cobra cascavel, assim respiramos com a morte de um mal feitor! – Ele que tirava, roubava a tranqüilidade da família seridoense, como salteador e bandido. O coronel Damasceno valente e disposto conseguiu impor respeito em toda a região! Com a palavra e conselhos, acabava com as questiúnculas existentes no meio. Os injustiçados só corriam até o seu império no Saco do Martins. Chefe da aristocracia seridoense era um sertanejo forte. Chefiou no reinado e na republica. TRAVESSURA INCRIVEL DO XANDINHO Naqueles tempos o coronel João Damasceno, do Saco do Martins, em Caicó, era bem característico. Criava cerca de duas mil reses nas suas fazendas e era importante chefe político da terra com muita influência nas adjacências. – Pela temporada do inverno, para amansar novilhas e seus bezerros, recolhia no curral, aproximadamente, 120 vacas paridas. Muitos tiradores de leite, pela madrugada; a cada um daqueles auxiliares, ganhava diariamente, a sua panela de leite, geralmente panelas que levavam dez litros de leite. – Faziam-se necessários alguns meninos ou outras pessoas para botar bezerros. – O Xandinho, rapazinho muito capeta, gerenciava os botadores de bezerros! – Em derredor dos potes, boa iluminação de um mourão para que nas horas escuras, se acertasse ao despejar a cuia de leite nas bocas dos referidos potes. Voltemos ao fato inédito. Aconteceu, então, que Simplicio, tirador de leite. Ao recolher a sua vasilha, notou que uma coisa dentro da panela subia e descia em mergulhos! – Bem reconhecido aquele bolo de fezes, o homem jogou a panela no pé da cerca, muito revoltado, quebrando-a. – Levado o fato ao coronel Damasceno, ele apurou, chamando a sua presença todos os botadores de bezerros, faltando, porém, Xandinho, que seria responsável por tal marmelada e astúcia. À título de consolo, perguntou a Simplicio se ele tinha coragem de matar Xandinho! Este, enraivecido, afirmou que sim, desde que tivesse a sua proteção. – Pois bem; disse o coronel Damasceno: Ele foi ao cercado buscar os animais de campo. Passarão por debaixo daquele pé de juazeiro grande que você conhece. É o caminho. Carregarei o clavinote e você estará trepado em cima da árvore, para segurar o tiro... - Aproxima-se a hora, lá está o provável assassino para se vingar, de pontaria feita e segura para ver a queda... Mais um momento; e o Xandinho vem muito satisfeito, feliz, com uma perna passada no pescoço do cavalo, arquitetando planos diabólicos, traquinos, cantarolando, como jovem despreocupado... Diz Simplicio: - É agora que aquele infeliz me paga! E apertando o dedo, Xandinho cai fedendo quebrando os quixos nas pedras! – Dirige-se para lá, para se certificar do defunto. - Xandinho havia sentido apenas o espanto do animal pelo pipoco e a queda! – O clavinote estava carregado apenas de pólvora. Mas, Xandinho estava querendo brigar pelo atentado... O coronel Damasceno gozava com estas brincadeiras... Mas sentia agora a sua moral atingida, de condutor da sociedade e chefe de uma nobre região. Xandinho era bom vaqueiro, honesto e trabalhador. Era contudo, sonso e astucioso; gostava de presepada, ou capiloçadas. Se acobertava do parentesco de cunhado, para pintar o sete... Afora isto, amarrava a sua personalidade de homem de bem, no esforço honesto e trabalho. A PIMENTA MALAGUETA Corre o ano de 1908. O Céu sereno e limpo parecia render paz e quietude! Era uma daquelas tardes que os galos cantavam para quebrar a tristeza reinante pelo pátio. Nenhuma nuvem anunciava tempestade! – De repente se entumesce o horizonte! Era a natureza indicando a transformação. Lá, no fim do horizonte, distante, uma família de retirantes aponta no pátio. Estava no meio do mundo, sem agasalho e sem teto. Batera ao alpendre e pediram pouso! – Prontamente a fidalguia do sertanejo os atendeu! Não demorou muito tempo eles revelaram que eram aciganados. Começaram a pedir uma coisa e outra, revelando as suas qualidades inferiores. Isto desagradou. À boca da noite, com muito desplante e sem acanhamento, um cidadão meio pernóstico, pediu duas pimentas para fazer chá desinfetante, destinado a combater suas hemorróidas! Era demais! O coronel Damasceno fez sinal que sim, mas num gesto de silêncio, que fosse preparado o chá de uma mão de pimenta! – Ele quando tomou aquele banho de assento, saiu doido, correndo, gritando e pedindo socorro! – A pimenta malagueta estava queimando mais que brasa!... Deixa que queimou e ardeu tanto, que ele ficou bom!... Aprendeu, porém, a não ser pedante e descabido. Assim eram as caçoadas, com que ele gozava com os pernósticos. Vivia o seu mundo, as suas peças delirantes para a sua vida sertaneja. ENCONTRO DO CORONEL COM OS DOUTORES JUVENAL LAMARTINE E PEDRO VELHO Conta o Dr. Juvenal Lamartine de Faria, genro do coronel Silvino Bezerra de Araújo Galvão, que em 1901, acompanhando numa excursão Dr.Pedro Velho a Caicó; ao se aproximarem daquela cidade, surgiu em frente a uma encruzilhada da estrada, o coronel Damasceno, acompanhado de um pagem e disse: “Fui cangaceiro e ainda sei botar tocaia”!...- Eram os comprimentos de um amigo... De volta de outros pontos percorridos, estiveram no Saco do Martins, em casa do coronel Damasceno, onde passaram o dia e foram fidalgamente tratados. Tinha mais de setenta anos quando por esta ocasião. Transcrito do livro de Pery Lamartine “Coronéis do Seridó” ANJO GABRIEL Miguel Puçá, famoso bandoleiro, autor de muitas mortes, tentara violentar uma mulher casada, na presença do marido; foi morto próximo a fazenda do coronel Damasceno, onde lhe armaram uma tocaia, justamente quando ele passava em frente se benzendo. No processo instaurado por essa morte, tentaram envolver o Coronel Damasceno, mas nenhuma prova foi feita que pudesse apurar a sua responsabilidade. Dele contam-se muitas historiam interessantes e espirituosas. Uma delas é a seguinte: - Havia em Acari um rapaz metediço e pedante, com que Damasceno antipatizava. Na proximidade da festa da padroeira, Damasceno meteu-lhe na cabeça que devia, para impressionar as moças, aparecer na procissão, montado num belo cavalo e vestido do anjo Gabriel para saudar Nossa Senhora. Aceita a proposta, Damasceno mandou confeccionar a indumentária com as asas bastante longas e ofereceu-lhe o cavalo, que era um belo animal irrequieto. No momento em que a procissão se aproxima da igreja o rapaz toma a frente e diz, com toda ênfase: Parai, parai Mãe de Deus Parai, parai Soberana. Neste momento, a um sinal de Damasceno, a música tocou a pancadaria e subiu uma girândola de foguetões. O cavalo disparou e desapareceu na caatinga, onde foram encontrar o pobre anjo Gabriel de asas quebradas e todo machucado. Dessas pilherias ele fez muitas quando rapaz. FONTE-http://bira/-viegas.blogspot.com.br/

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

GUILHERME SOARES E MÃE DONDON DA TIMBAÚBA...

DILETO PRIMOS; NESTA NOITE ONDE O CÉU RESOLVEU PINGAR SUAS GOTAS D’ÁGUA EM SOLO TIMBAUBENSE ASSIM TAMBÉM IREI TENTAR DESCREVER UM POUCO DA VIDA E DA GENEALOGIA DESTA FOTO. MEUS AMIGOS, LEVADO PELO AMOR QUE GUARDO DESDE CRIANÇA OUVINDO TANTA GENTE BOA FALAR DE PADRIM GUILHERME E MÃE DONDON JAMAIS PODERIA EU SEU TETRANETO FICAR CALADO NESTA OITIVA DE CURIOSIDADES,POIS BEM GUILHERME SOARES UM HOMEM DE SEU TEMPO E PARA TODO TEMPO,UMA FIGURA SINGULAR DE NOSSA FAMÍLIA NASCEU EM 1814 SEGUNDO OLAVINHO NOS RELATOU,ERA FILHO DE COSME SOARES PEREIRA-O NETO DESCENDENTE EM LINHA RETA DO ADÃO SERIDOENSE THOMÁZ DE ARAÚJO E JÁ SUA MÃE ERA MARIA JOAQUINA-IRMÃ DO VELHO JOSÉ BATISTA. GUILHERME CASOU-SE MUITO JOVEM COM SUA PRIMA LEGÍTIMA MARIA JOSÉ DA CONCEIÇÃO-NOSSA MÃE DONDON DA TIMBAÚBA,ONDE DESTE SAGRADO MATRIMÔNIO NASCEU TODA UMA PROLE NUMEROSA DE FILHOS,NETO,BISNETOS,TRISNETOS E ASSIM POR DIANTE. O TEMPO FEZ COM QUER GUILHERME SOARES FOSSE UM EXÍMIO AGROPECUARISTA EM UMA SOBRA PIONEIRA DE TERRA QUE SEU SOGRO E TIO JOSÉ BATISTA O OFERTOU COMO PRESENTE DE CASAMENTO, DEU-SE O NOME SÍTIO TIMBAÚBA VIZINHO A FAZENDA DO MESMO NOME. A VIDA DO CAMPO FEZ DESTE HOMEM UM EXÍMIO POSSUIDOR DE MUITOS BENS MÓVEIS E IMÓVEIS DO QUAIS TENTO LEMBRAR NA MINHA MENTE HERDEIRA DE SUA PRÓPRIA HERANÇA. FAZENDEIRO,GUILHERME EDIFICOU CURRAIS,AÇUDES,CASAS,REBANHOS E UM ENGENHO FRONDOSO NA PARTE VIZINHA A SUA RESIDÊNCIA,POIS BEM FOI ASSIM A VIDA DAQUELE VELHO SERTANEJO, ESTUDOS DÃO CONTA QUE O MESMO TERIA SIDO NOMEADO JUIZ AUXILIAR O QUE DE FATO ELE NÃO ATUOU,PORTANTO DOU CONTA QUE O MESMO FEZ ASSENTO NOS BANCOS DE REUNIÕES DA IRMANDANDADE DO SANTÍSSIMO EM CAICÓ E DE ALGUNS GRUPOS RELIGIOSOS DA FREGUESIA DE SANTANA DO SERIDÓ NOTAVELMENTE EM CAICÓ ONDE O MESMO ERA POSSUIDOR DE UMA CASA NA ANTIGA RUA MARQUÊS DE HERVAL ALI PRÓXIMO AO ARCO DO TRIUNFO, É IMPORTANTE RESSALTAR O GRANDE PEGADOR DE BARBATÃO NOS MATOS DA VELHA TIMBAÚBA ONDE CERTA VEZ JUNTO COM SEU PRIMO JOSÉ DONATO DE MATO A DENTRO E CAVALO ORNADO DERRUBARAM DOIS BOIS EM PLENA DESCIDA,ALI BEM PERTO DA BR 427 SENTIDO ALTO DA PISTA AINDA EXISTE UM LUGAR QUE MEMORIZA UM VELHA MANGA DE GADO, NÃO POSSO OMITIR QUE O VELHO GUILHERME FOI TAMBÉM UM HOMEM AUSTERO E MUITO SÉRIO NAS ORDENS DE CASA ONDE CERTA VEZ PELA DESOBIDIÊNCIA DE UM ESCRAVO CATIVO MANDOU DÁ FIM O NEGRO ALI NAS PEDRA PRÓXIMO AO SANGRADOURO,DESCREVENDO AO BEM DA VERDADE FOSTE GUILHERME UM HOMEM MUITO RAIVOSO QUANDO TENTOU IR RESOLVER TIRAR TAMBÉM A VIDA DE SEU GENRO O “MARACANÃ DO BRÁS”,POR SORTE DAGENTE O CRIME NÃO ACONTECEU EM VIRTUDE DA AÇÃO DO TIO ZÉ BATISTA QUE DE REPENTE AGIU E PEDIU AO SOBRINHO TER PENA DA FILHA MAIS VELHA,E QUER DE FORMA RÁPIDA TUDO FOI MUITO ORGANIZADO A RAIVA SÓ PASSOU QUANDO TIVERAM QUE DÁ UM DOTE AO VELHO ANTÔNIO VERMELHO –UM MUNCUNZÁ DA VIDA QUE AS PRESSAS ASSUMIU A CULPA EM FAVOR DA UNIÃO DE TODOS. UM CERTO DIA DONA ELVIRA MIM RELATOU SER PADRIM GUILHERME UM HOMEM ALTO,CABELO QUASE IGUAL AO MEU OU SEJA PUXADO A NEGRO OU A QUEM O DIGA TER SIDO ELE UM VELHO ALTO,BOM NO CORPO,DE PALAVRA MAS UM POUCO ACABRAIADO NA MANEIRA GROSSA DE DIZER DO POVO DA ÉPOCA. O VELHO GUILHERME SOARES FOI UM SERTANEJO AUTÊNTICO POIS NA VIDA MOLDOU A SUA VIDA NO CAMPO, A SUA GRANDE COMPANHEIRA DELA TEMOS O MAIOR DOS ORGULHOS DE HOJE SERMOS SEUS DESCENDENTES POR AMOR E PLENA DEVOÇÃO A VELHA DONDON,PARTEIRA FINA E MUITO BEM PRENDADA, A ELA SÓ TEMOS O QUE AGRADECER POIS FOSTE ELA A CENTENÁRIA E MAIS LENDÁRIA CURIOSA MÃE DE TODOS, MESMO SABENDO DE SUA BOA DOSE DE CANA NO ALPENDRE ADENTRO A CHAMAR PELA NETA DIZENDO ASSIM”MINHA FILHA MIM DÊ UM GOLE QUE GOSTO”E ASSIM VAMOS NÓS DESCREVENDO A SAGA DE UMA CASAL SEMPRE TERNO,UM VERDADEIRO LEGADO PARA TODA UMA GERAÇÃO. PADRIM GUILHERME NÃO SABEMOS A CAUSA DA MORTE MAS A DATA É CERTEIRA E O ANO EU LEMBRO DE CÓ FOI EM 1905 NUMA NOITE LEGENDÁRIA PARTIU O VELHO HOMEM MARIDO DA INESQUECÍVEL “DONDON” SEU CORPO TRANSLADADO DO SÍTIO A CIDADE NA CASA DA RUA FOI POR TODO VELADO O PADRE DA ÉPOCA ENCOMENDOU A MISSA NA MATRIZ,SALVE O ENGANO EMÍDIO CARDOSO A TOM DAS PALAVRAS SACRAS DISSE O ADEUS AO VELHO AMIGO HOSPEDEIRO DOS PADRES E NAQUELE CEMITÉRIO DA AÇÃO CATÓLICA FOSTE POR TODA SOCIEDADE DA ÉPOCA PORÉM SEPULTADO E HOJE POR TODOS OS SEUS DESCENDENTES SEU NOME É LEMBRADO, AQUI ABRO UM ESPAÇO LEMBRANDO DUAS JUSTAS HOMENAGENS TEM DUAS RUAS AQUI E NO CAICÓ COM SEU NOME GRAVADO. TIMBAÚBA DOS BATISTAS-RN,16/01/2013
Arysson Soares